De uma forma geral, os mercados do mundo inteiro estão tentando transformar o ano de 2010 no melhor conjunto de 12 meses dos últimos anos. Investimentos cruzam fronteiras em disparada aos mais diferentes continentes, numa tentativa de reação a crise econômica mundial que se instalou há dois anos.
É uma reação que transforma o mundo numa verdadeira teia mundial e que foi capaz de mostrar as maiores economias do mundo que qualquer erro pequeno pode afetar de maneira bem grave o mundo inteiro. Globalizar também passar por aí. No mercado financeiro, até amadores precisam ser mais profissionais.
Dentro deste cenário, felizmente, já somos capazes de observar os primeiros sinais de aproximação entre duas das três principais economias das Américas, Brasil e Canadá. Historicamente, uma relação abalada nas Nações Unidas por acusações bilaterais de subvenções as empresas de aviação, agora os dois países enxergaram finalmente que o estratégico mesmo é unirem-se para vencer desafios.
Os investimentos no Brasil cresceram, bem como a sua habilidade em lidar com problemas econômicos. O Canadá quer diversificar ainda mais suas relações comerciais para não depender tanto da economia estadounidense. Ambas as análises são muito pertinentes e seus mais recentes trabalhos diplomáticos têm conseguido muitos êxitos.
De uma maneira surpreendente, a chegada de 2010 não trouxe apenas superstição e esperanças vazias. Trouxe perspectivas concretas de crescimento econômico consistente para os dois países. Os empresários brasileiros no Canadá e os canadenses no Brasil estão cumprindo seus papéis, como sempre. As autoridades precisam assumir suas responsabilidades e cumprir os seus.
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Tuesday, January 12, 2010
Wednesday, January 6, 2010
Jornalismo Ético
Elmo Nicácio, Diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços (Siemaco), de São Paulo, entregou no dia quatro de janeiro de 2010 uma carta de repúdio ao jornalista Boris Casoy, da Rede de TV Bandeirantes, da mesma cidade brasileira. Casoy, que é conhecido pela frase "isto é uma vergonha", seu bordão ao final de matérias de denúncia de seu telejornal, foi protagonista de um comentário preconceituoso sobre os garis no último dia 31.
O jornalista pediu desculpas em seu telejornal no dia seguinte ao acontecimento. Porém, o sindicato, através da carta, não aceitou o pedido. "Não aceitamos desculpas do apresentador, que foram meramente formais ao ser pego ao manifestar o que pensa e que, infelizmente, reforça o preconceito de vários setores da sociedade contra os trabalhadores garis e varredores, responsáveis pela limpeza da nossa Capital", diz a carta.
A carta ainda resgata a dignidade dos garis. "O esforço que trabalhadoras e trabalhadores fazem, apesar de enfrentarem atitudes preconceituosas como as expressas por Boris Casoy, muito nos orgulha, pois sabemos que somos integrantes da saúde pública da nossa querida São Paulo", completa o texto da entidade.
Boris Casoy, que já era criticado por ferir a ética do jornalismo por tecer comentários pessoais a algumas entrevistas, pode agora enfrentar um processo judicial promovido pelo mesmo sindicato. O jornalista é um âncora famoso e os comentários são, no jornalismo, excusas concedidas apenas ao colunistas, que geralmente são profissionais de muitos anos de carreira, renome na sociedade, respeito por entre os demais jornalistas, e não são âncoras de telejornais.
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